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Palavra Amiga – Outubro

2017 marca grandes celebrações: Nossa Senhora de Fátima e Aparecida

O ano de 2017 é especial para os cristãos, já que se comemora o centenário da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, e também o Jubileu dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida. Quanto ao “surgimento” de Fátima, agora no mês de outubro encerram-se as celebrações dos 100 anos do episódio, ocorrido em 13 de maio de 1917, que teve como protagonistas três
crianças que pastoreavam um rebanho, na Cova da Iria, em Portugal.

Os jovens eram Lúcia de Jesus (10 anos) e seus primos Francisco (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos). Após saírem de casa para brincar, o trio viu uma luz brilhante, parecida com um relâmpago, enquanto construíam uma casa de pedras.

Nesse momento, eles decidiram ir embora, mas foram surpreendidos por outro clarão, que logo se transformou em uma senhora segurando um terço. Segundo Lúcia, a sensação era de ver alguém com um vestido branco, mais brilhante que o Sol, exalando uma luz tão clara e intensa quanto um copo de cristal. O semblante da imagem era de uma beleza inenarrável, com uma expressão de ligeira censura. Em resumo, a Senhora disse aos pastorinhos que era necessário rezar muito, afinal de contas, “a graça de Deus é o vosso conforto”.

Em seguida, convidou as crianças para retornarem ao mesmo local durante cinco meses consecutivos, sempre no dia 13, no mesmo horário. Foi o que aconteceu. No último encontro, em outubro de 1917, a imagem surgiu para o trio e também para um grupo de 70 mil pessoas. Já a história da padroeira do Brasil aconteceu bem antes.

Foi em 1717, e a imagem milagrosa foi encontrada por pescadores, no Rio Paraíba do Sul, localizado próximo a Guaratinguetá. Na época, grandes governantes estavam de passagem pelo Vale do Paraíba e, animados com a visita, o povo da região resolveu dar uma grande festa. Por causa disso, os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso foram chamados para buscar comida. Só que aquele período (meados de outubro) não era tempo de peixes. Como não podiam contradizer o pedido, o trio rezou pela proteção e benção da Virgem Maria e de Deus para que pescassem com fartura. Após tentativas sem sucesso, eles pegaram com uma rede o corpo da imagem de uma moça negra.

Curiosos, lançaram a rede novamente na água e acharam uma cabeça que se encaixou perfeitamente ao corpo. Depois desse encontro, o barco se encheu de peixes até quase virar. A partir daí, a devoção à Nossa Senhora Aparecida só cresceu. Olhando para essas duas belas histórias, podemos perceber quão importante é a fé, e é com ela e com amor que vamos celebrar neste mês estas duas festas da Mãe de Deus e também nossa Mãe, fechando assim o Ano Mariano.

Pedro Tritto