Novembro inicia-se com duas grandes celebrações: O Dia de Todos os Santos e Santas (1º/11) e o Dia de Todos os Fiéis Falecidos (02/11). São dois momentos importantes da nossa fé, celebrados proximamente. Penso que vale a pena refletir sobre o significado desses momentos especiais.
Lembremo-nos de que nossa fé faz um convite à santidade, “Sede santo como vosso Pai Celeste é Santo” (Mt 5, 48). A santidade se inicia nesta vida e tem seu reconhecimento pleno após a morte. Os santos e santas reconhecidos pela Igreja foram pessoas que enfrentaram todos os tipos de dificuldade humana e souberam perseverar na fé professada, com um testemunho de vida admirável a ser reproduzido. A solidez da fé deles e delas nos trazem a alegre convicção de que são merecedores da proximidade com o Pai, buscada ao longo de suas vidas terrenas. Quando celebramos todos os santos e santas, reservamos um dia para homenagear e a agradecer a Deus por inúmeros testemunhos de santidade de tantas pessoas que conhecemos, independentemente de fazerem parte oficial da liturgia. Da mesma forma, o Dia de Todos os Fiéis Falecidos é reservado para lembrar entes queridos com os quais convivemos, sendo que muitos deles deixaram um testemunho de santidade. São pessoas que continuam na nossa lembrança e sentimentos, pois significaram tanto que nós mesmo não queremos esquecê-las.
Em nossas orações e celebrações diárias sempre há espaço para os nossos falecidos, lembramos de modo especial daqueles que em vida se comprometeram com a comunidade de fé, por meio da atividade pastoral e/ou do dízimo. Dirijo-lhe, portanto, uma palavra de conforto e esperança, na certeza de que sua fé é uma poderosa força na superação das dificuldades do momento presente e no caminho da santidade. Agradeço a Deus pela sua pertença à nossa comunidade e tenha a certeza de que permanecemos unidos na oração.
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